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  • Foto do escritorInstituto Genéve

Terapia Gestalt

A velocidade de informações e as cobranças geradas pelo dia a dia do mundo moderno, têm levado as pessoas a enfrentarem certas doenças, como depressão, por exemplo. Com o objetivo de habilitar essas pessoas a, sozinhas, usarem a cognição, sensações, emoções e sentimentos para enfrentar algumas sensações,  a Gestalt (ou Gestalt-terapia) foi criada por Fritz Perls, na década de 1950.

De acordo com o psicoterapeuta Pedro de Castro, a Gestalt é também conhecida como terapia do contato, trabalhando o indivíduo como um todo e não apenas em determinado problema psicoemocional apresentado. “Trata-se de uma proposta bem mais humanística, que enxerga o homem de maneira plena, na busca incessante pelo pleno desenvolvimento de todas as suas potencialidades”, afirma Castro.


Diferenciais da Gestalt

Ao contrário de outras correntes de psicoterapias, a Gestalt não tem como preocupação maior trabalhar com base na origem do problema, por isso, o interessante desta terapia holística é o foco em compreender como o presente afeta o indivíduo e o que pode ser feito para mudar a realidade, quando há um incômodo emocional. 

Sem afirmar ou negar causas, a proposta da Gestalt é apenas criar meios para seguir em frente   Neste caso, o terapeuta tem o importante papel de mostrar ao paciente todo o seu potencial , que não vem sendo bem utilizado.

Desta forma, é possível retomar a capacidade de transformar aquilo que tanto incomoda. Segundo especialistas, a Gestalt é  uma forma de mostrar ao paciente o quanto ele pode estar sabotando a si próprio e como isso tem influenciado em tudo o que ele está vivendo.

Ao tomar consciência disso, o indivíduo volta a retomar as rédeas de sua vida, voltando a ser o protagonista da própria história.


Faz parte da abordagem da Gestalt enxergar a pessoa como indivíduo em desenvolvimento, um processo permanente que pode ser influenciado – e alterado – pela maneira como a qual cada um lida com a própria realidade.

“Quando o individuo consegue integrar as partes conhecidas e desconhecidas de si, bem como o que ele aceita ou não dele mesmo, é possível que ele chegue ao que ele realmente é. Desta forma, a vida poderá fluir de maneira menos complicada, mais saudável e com maior consciência sobre si mesmo”, afirma Castro.


Quando procurar a Gestalt

Segundo o psicoterapeuta, há pessoas que ainda consideram fazer terapia  "coisa de gente louca" e não percebem que corpo e mente funcionam de forma integrada.

"Dores, cansaço ou incapacidade de decisão diante de questões cotidianas podem ser sinais de que algo não vai bem”, reforça o especialista.

Por isso o mais indicado é que a pessoa converse com um terapeuta, seja de qual linha for da psicologia, para que se possa ver se há uma necessidade de se fazer um acompanhamento.

“É sempre uma decisão tomada em conjunto, não havendo qualquer obrigação de que a pessoa continue um tratamento. Além disso, existem correntes diferentes na psicologia e cada individuo irá adaptar-se melhor a uma delas”, conclui.


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